segunda-feira, 7 de março de 2011

O poder da mudança dos nossos paradigmas

Quanto maiores as nossas convicções são, mais surpreendentes serão as nossas experiências nas mudanças de paradigmas.

Quando Nicolau Copérnico, astrónomo e matemático apresentou a sua teoria acerca do heliocentrismo, conseguiu criar uma mudança de paradigma.
Até ao Século 15 todos os filósofos acreditavam na Teoria do Geocentrismo formulada por Ptolomeu e Aristoteles. Esta defendia, que todo universo girava em torno da Terra sendo portanto o centro do Universo, Copérnico com as suas provas veio demonstrar contrário. Imaginem o impacto desta teoria em toda a comunidade, que até à data davam como certa a anterior teoria.
HA HA aqui está a mudança de Paradigma. 

Mas nem todas as mudanças de Paradigmas são positivas. Quando iniciamos uma mudança, nas nossas Atitudes de Carácter em direcção para as Atitudes de Personalidade em busca do reconhecimento, sucesso e felicidade de um modo expedito, poderemos cair na artificialidade e ser “desmascarados”. Não nos devemos esquecer que por mais que se tente efectuar correcções rápidas nas nossas atitudes, os nossos Paradigmas continuarão a falar por nós, afectando todos os nossos comportamentos diários.

As mudanças de Paradigmas podem ser vividas, em grupo, ou individualmente.
Em Dezembro de 2010 tive a oportunidade de presenciar a uma destas mudanças de Paradigmas colectivas. Tudo de sucedeu após um nevão que paralisou diversos aeroportos Europeus. Na altura encontrava-me retido no aeroporto de Frankfurt à espera de conseguir um voo para o Porto. Recordo-me que após dois voos cancelados e diversos adiamentos no horário de um último voo possível, os serviços deste aeroporto abriu finalmente o terminal de embarque. A lista de espera era imensa e as vagas para aquele voo iriam começar a ser distribuídas, mas no momento em que esta distribuição terminou, era visível o contentamento e alívio de muitos e de decepção de outros. Foi então que ouvi uma mãe com o seu bebé ao colo dizer já bastante transtornada, “Porque é que eu não recebo um bilhete? Tenho um bebé, não tenho prioridade?” Ao lado desta senhora uma outra respondeu, “Tenha calma, eu amanha tenho o funeral da minha mãe e ficando aqui não terei uma ultima oportunidade de a ver…

Pude assistir a um breve silêncio de todos aqueles que ali estavam. O novo ponto de vista era sem sombra de dúvidas forte o suficiente para nos fazer viver uma mudança de Paradigma.
Ha Ha mais uma mudança de Paradigma.
 
No final todos ficamos em terra, pois aquele voo foi também cancelado dois minutos depois. Todos iríamos ficar retidos no mínimo mais um dia naquele aeroporto.


Fica aqui uma anedota:

O diálogo abaixo foi travado entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
 

Os americanos começaram:
- Por Favor altere seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.



Os canadianos responderam de pronto:
- Recomendámos mudar o SEU curso 15 graus para sul.

O Capitão americano ofendido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.

O canadiano insistiu:
- Não. Mude você o SEU curso atual

O capitão americano berrou ao microfone:
- ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadiano respondeu:
- Daqui fala do farol da costa de Newfoundland, câmbio!

sábado, 22 de janeiro de 2011

MUDANÇA DE PARADIGMA

Preparado para iniciar a sua mudança de paradigma?

Está na hora....

Aqui fica uma nova imagem.


E agora?

Mudou a sua perspectiva?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O PODER DOS PARADIGMAS

Enquanto seres humanos somos influenciados pela sociedade que nos rodeia, assumindo padrões que nos vão sendo incutidos ao longo do nosso crescimento.

O paradigma está associado ao modo em como vemos o mundo, no sentido de percepção, interpretação e compreensão.

Vejamos o seguinte exemplo:


Consegue descrever a mulher que vê retratada?
Que idade tem?
Em que nível social a insere?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aspirinas e ligaduras

Humildade, integridade, temperamento, coragem, justiça, simplicidade, modéstia são algumas das características pertencentes ao denominado grupo de Ética de Carácter.

A sociedade espera que cada um de nós se comporte de modo exemplar em todas estas características, avaliando e criticando o que está mal em cada uma delas mediante padrões pré-definidos.

Olhando para trás recordo-me de ser alertado pelo meu temperamento um tanto ou nada explosivo quando exposto a certo tipo de situações, das quais tinha o controlo. Usando aquilo a que Stephen Covey chama de "aspirinas e ligaduras sociais" lá iniciava pequenas correcções comportamentais. Difícil não será ,entender que pouco tempo duravam, até uma próxima "explosão".

Caso para dizer:

"Se eu sou assim, porque que é que não mudam vocês e me aceitam tal e qual eu sou?"



Por outro lado a Ética de Personalidade, também tem a sua influencia na nossa vida pessoal. São nada mais nada menos que as nossas atitudes, nas relações humanas e a nossa própria Atitude Mental Positiva.

"Uma cara sorridente ajuda a conquistar mais amigos que uma cara triste."

Pode "tentar" mostrar-se interessado pelos hobbies, pelos problemas dos outros, pelas conquistas. Dar a entender que está de acordo com todas as ideias que lhe apresentem. Faz tudo parte das relações humanas.

Mas atenção ao excesso de "aspirinas" pois pode levar a uma intoxicação fatal. Não irá aguentar por muito tempo uma situação dessas, se bem que existem pessoas bem sucedidas nesses campos.

Cada caso é um caso. 

Na convivência diária com um grupo mais alargado de colegas levou-me a assistir a situações que me colocaram numa nova perspectiva. Após ter assistido a algumas reacções "explosivas" por parte de outras pessoas, pude beber um pouco da influência negativa que esta provocava. 

Então segui o conselho do autor, iniciando a minha mudança e não esperando que fossem os outros a mudar.




domingo, 9 de janeiro de 2011

Alterando a nossa perspectiva (Inside-out)

Antes de se iniciar o estudo dos 7 Hábitos, teremos de efectuar uma breve reflexão sobre o modo da nossa percepção da realidade e do mundo que nos rodeia.

Ao  invés de querer mudar o que nos rodeia ou quem nos rodeia, devemos de ser nós a mudar em primeira mão.

Depois temos de olhar para a "lente" que usamos para ver o nosso mundo, a seguir olhar para o mundo como ele é, sem a "lente" e depois analisar a "lente" com que vemos o mundo para verificar se a mesma não está a alterar a nossa percepção.
Altere a palavra "lente" para "preconceito ou preconceitos" tudo isto começa a fazer sentido, não é?

Sim todos temos preconceitos e vivemos num mundo moldado por eles.


A alteração do nosso ponto de perspectiva levará a uma mudança nos nossos preconceitos ou à aceitação dos preconceitos dos outros.
Requer um trabalho interior e temos de admitir que diversas vezes estamos a agir de acordo com ideias base erradas ou inadequadas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

OS 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes e o Blog

O meu primeiro contacto com a sistemática "7 Hábitos das pessoas altamente eficazes" deveu-se a uma formação de área comportamental que efectuei no final do ano de 2010, na empresa em que trabalho.
No mundo empresarial em que vivemos influenciado pela crise económica que se faz sentir, principalmente em Portugal, leva a que cada um de nós deseje dar o seu melhor, para que as empresas em que somos colaboradores possam deste modo sair vencedoras.

Neste momento o leitor irá pensar em fechar esta janela, pois está à espera que lhe diga o óbvio, "toca a trabalhar mais umas horitas ao fim do dia para que o meu patrão saia vencedor!!!".

Entretanto os 7 hábitos não se aplicam somente à nossa vida profissional. Eles conjugam ambas as vidas profissional como pessoal, pois ambas estão relacionadas andando de "mãos dadas"


Usando uma pergunta que o autor faz no prefácio do seu livro.
"Quantos de nós conheceu alguém que nos seus momentos finais de vida desejaram ter tido a hipótese de ter passado mais tempo no seu local de trabalho, ou até mesmo a ver televisão?"

Caso nunca tenha passado por esta situação, faça um pequeno exercício, imagine-se daqui a muitos anos nos seus últimos momentos de vida, desejaria olhar para trás e desejar ter passado mais horas no seu local de trabalho?

Penso que a sua resposta é não.

Mas existe trabalho para ser realizado e ninguém o irá fazer por si, estará neste momento a pensar.
Mais tarde chegaremos a esse ponto. Consoante irei avançando na leitura do livro irei partilhar consigo aqui neste blog os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes.

Este blog serve para seguir o conselho que Stephen Covey dá ao longo da leitura do seu livro, "partilhe, discuta com alguém capítulo a capítulo, tema a tema sempre que puder e dentro de 1 a 2 dias" .
Por isso convido-o a deixar aqui os seus comentários para podermos discutir tem conjunto os diversos temas que irei converter em posts, assim do modo que eu os interpreto.